Promotor
Câmara Municipal da Maia
Sinopse
Pode a mais célebre tragédia de Sófocles ser revisitada, ao cabo de uns milhares de anos depois de escrita, por uma companhia que faz da comédia física e visual a sua arte? Claro que sim. A Companhia do Chapitô está de volta a casa e aos clássicos para, como os próprios assumem, continuar a "destruir, transformar e reciclar tragédias".
Porém, Antígona é uma daquelas tragédias mesmo trágicas, já que, de todas as personagens, só uma sobrevive, e resta-lhe expiar pecados no tempo que lhe falta para acompanhar as outras. Portanto, virar tanta dor, sofrimento e sangue em comédia é obra; e só poderia estar ao alcance de um trio de atores que "sa~o toda uma nac¸a~o, um reino", ou na~o fossem eles, entre tantas outras coisas, capazes de se transformar "em som, ambiente, cenário".
Para nos situarmos, apenas recordar de uma penada a história: Antígona, filha de Édipo e Jocasta, e aquela que amparou o pai cego no exílio, regressa a Tebas onde os dois irmãos, Etéocles e Polinices, perderam a vida numa guerra fratricida. Ao saber que seu tio Creonte, agora rei de Tebas, pretende deixar Polinices insepulto, a nossa heroína insurge-se corajosamente contra a decisão, sabendo que poderá pagar com a vida a sublevação.
Ficha Artística
Criação Colectiva Companhia do Chapitô Encenação José C. Garcia e Cláudia Nóvoa Interpretação Pedro Diogo, Susana Nunes e Tiago Viegas Direcção de Produção Tânia Melo Rodrigues Ambiente Sonoro A Cadeira d’Avó Figurinos Glória Mendes Desenho de Luz José C. Garcia e Bruno Boaro Designer Gráfico Sílvio Rosado Motion Picture Sofia Serrazina Audiovisuais Bruno Gascon e Joana Domingues Comunicação Cristina Carvalho Fotografia de Cena Frank Saalfeld
Informações Adicionais
Não é permitida a entrada após o início do espetáculo, não havendo lugar à devolução do valor do bilhete.
Os lugares destinados à mobilidade reduzida apenas podem ser adquiridos nas bilheteiras locais.
Os Passes Festival e Fidelidade apenas podem ser adquiridos nas bilheteiras locais.